domingo, 19 de setembro de 2010

Complicated romance, hearts apart. (II)

Eu continuo seguindo, pensando na nossa história. Escrevendo e tentando não errar em alguma palavra complicada para você. Eu continuo pensando nos planos, nos milhares de desejos, nas milhares de escolhas entre sim e não. Nos milhares de beijos artificiais e que em certos momentos pareciam reais. Eu sempre quis ter seu calor por perto, no inverno. Sempre desejei sua presença, mais do que qualquer coisa neste mundo. Sempre disse coisas absurdas só para tentar te ajudar, ou simplesmente entender. Eu já te disse tantas vezes o quanto importante você é para mim, o quanto eu fui feliz do seu lado. E do quanto eu sinto saudades dos velhos tempos. Por mais que já tenha feito quatro meses, é como se nada tivesse mudado, quando estou com você. É como se cada briga tenha se apagado, ou nunca existido. É com se a cada sopro de vida, fosse natural e por sua causa. Eu nunca mencionei tamanho arrependimento, pelas milhares de besteiras que te disse em algum momento de raiva, deve ser porque eu nunca tenha me arrependido verdadeiramente. Ou por não fazer você se achar, e ver que estava por cima em qualquer situação. O que você sentia, eu sentia da mesma forma. A sua dor era a minha dor, a sua felicidade era a minha, você fazia parte de mim e, da mesma forma, eu de você. As batidas constantes do meu coração, se perdem em total delirio quando ouço a sua voz. Nunca, ninguém será capaz de mudar o que eu um dia senti por você e, o que restou do meu amor. Que hoje, se tornou amizade, e eu quero isso até a eternidade. Eu me sinto protegida, acolhida do seu lado. Me sinto forte o bastante para continuar vencendo todos os desafios que a vida me coloca. Você me dá forças capaz de calar qualquer outra pessoa que me pertuba. Você tem a força, a compatibilidade suficiente, que me faz enxergar o que é melhor para mim. Você, ainda está aqui. E, mesmo que seja apenas palavras de uma perdedora ou, de uma conquistadora como sou hoje, eu ainda continuo lutando pela sua felicidade. Porque, foi como eu disse, a sua felicidade é a minha, e eu dependo disso para viver. Eu nunca vou ser capaz de te escrever os melhores textos, as melhores frases, ou te dar os melhores beijos. Nunca fui como você sonhou, o muito mais do que isso. Nunca serei capaz de estar com você, como sempre quis. Nunca, vou ser capaz de mudar o que você mesmo decidiu para nós dois e, que me faz ter ódio de você em alguns instantes. Eu nunca vou ser capaz de te dizer com as melhores palavras o que você foi para mim, o que você deixou gravado aqui por dentro. Porque isso exige muito mais que palavras e atos. Exige muito mais que todas as respostas ou todas as incógnitas. Eu nunca serei a mulher perfeita para você, porque eu tenho, na maior parte de mim defeitos. Que por mais que sejam ruins, se encontram em uma conexão incrível com os seus. Se houver algum dia que eu consiga definir isso tudo, eu te direi. Porque será uma descoberta realmente incrível, entender tamanho sentimento. Tamanha gratidão e envolvimento. Eu nunca resisti a sua voz baixa e rouca no telefone, ou a sua voz de sono no microfone. Nunca resisti à nenhuma das suas chatices, eu adorava quando você ficava bravo (era lindo, as vezes). Era tão viciante a sua voz para mim, que chegava a dar vergonha de falar só uma palavra naquele momento tão lindo, em que a sua voz tomava conta do mundo, de todo o resto, a sua voz calava todas as outras. E a sua respiração ofegante me trazia cada sorriso bobo no rosto e, deixava as maçãs da minha boxexas, completamente vermelhas. De todos os sonhos, você foi o que chegou mais perto do real. De todas as dúvidas, as suas foram à que me conquistaram mais. De todos os outros, você foi o que me guiou sempre. De todas as brigas, só as nossas acabavam com algum beijo. De todas as noites acordadas, por você valeu mais a pena. Se eu pudesse, eu teria sido eterna em cada instante. Se eu pudesse eu iria aonde você estivesse, sem problema algum. Se eu pudesse, eu pararia de escrever feito uma louca, e especialista em falar sobre amor. Se eu pudesse, eu teria feito cada briga ser um abraço. Eu teria feito cada ofensa, ter sido um beijo. Se eu pudesse, eu teria sido perfeita para você e, teria feito algo para te chamar a atenção todas as vezes que eu falava devagar ou errava alguma palavra pelo telefone. Se eu pudesse eu teria evitado o adeus, e colocaria no lugar o "para sempre". Ah, se eu pudesse tudo o que eu sonhei. Hoje, eu teria você aqui. Se eu pudesse, seu sorriso continuaria fazendo parte de mim. Eu posso ouvir milhares de músicas, lêr milhares de letras ou poemas, mas nada será melhor do que a nossa história. Porque de todas as músicas, a nossa história é a mais linda. De todas as músicas, a nossa história foi à que eu nunca esqueci refrão nenhum, partirura nenhuma. De todas as músicas, eu prefiro a nossa. Porque a nossa história foi eterna, a partir do momento que se iníciou. (amandp)

Milhões de beijos, da sua eterna admiradora e namorada.

Complicated romance, hearts apart.

É tão indescritível que se torna, na maioria das vezes, artificial para mim. Eu caminho com tanta facilidade pelos lugares e, é como se nenhum lugar fosse certo para mim. É como se nenhum coração fosse compatível ao meu. Eu caminho por tantos rastros deixados pela estrada da vida, por alguém que ainda não encontrei. Caminho por tantas fontes de vida e, ainda assim nada é o suficiente para mim. Parece que nada é o certo, nada é o concreto. Eu sonhava acordada, e existia momentos que eu não sabia se estava acordada ou não. Eu tentei ser forte, eu sou forte (com quase nada). Eu tentei lutar e, tirar essa angústia que se motiva a ficar presa aqui dentro. Eu só queria voltar pelo caminho certo, ou seguir por um caminho que eu me identificasse. Eu só queria poder trazer algum sonho para a realidade. Trazer você para mim, de verdade. Eu só queria ter a certeza de que nada foi um sonho, de que você é muito mais, que apenas olhos castanhos que eu mergulho nas noites frias sem nem pensar. Eu apago, na maioria das vezes, o que escrevo sobre você. É quase sempre irresistível, ter que te surpreender com tudo o que eu digito, falo, escrevo, menciono, mostro. De qualquer forma, de alguma forma, existe ainda uma conexão entre dois corações. Talvez seja a soma dos nossos. Nunca entendi o porque de tamanha desconfiança da minha parte, de tamanho medo, ou das milhares de dúvidas que eu guardava dentro de mim. Acho, que por estar aqui, do jeito que estou, que guardei tantos medos e obstáculos para mim mesma. Por saber, que esse dia, ou aquele dia chegaria. Que você, um dia, se cansaria dessa felicidade toda. Se cansaria do comum, das coisas pequenas que a gente fazia enquanto dormia, ou quando ficavámos nos olhando em alguma foto. E nesse momento que eu ficava olhando uma foto sua, o seu sorriso me levava para longe. Ele sempre foi aquilo que eu achava mais perfeito em você, tirando essa sua vontade enorme de querer estar em todos os lugares ao mesmo tempo, ou essa sua ânsia de querer ser bom para todo mundo, sem ao menos pensar em machucar algum coração. Foi tão rápido, tão duradouro, tão eterno, tão indescritível. Que parece que eu vivo todos aqueles momentos, todos os dias. Sentir uma dor imensa por dentro, não é o mesmo que se machucar depois de uma queda. Não é perder algum objeto importante e sentir falta daquilo que você usava todos os dias. Uma perda não se limita à só fazer falta, é principalmente, levar um pedaço do seu coração com ele. Falar o nome, não seria tão importante, nessa situação que nos encontramos. Falar seu nome, não muda o passado, nem o presente que vivemos. Falar dos seus defeitos, ou das minhas lastimas não muda o que construímos e da mesma forma, destruímos. Falar sobre os telefonemas ou as mensagens, não traria a felicidade instantânea de volta. A respiração que se perdeu, nos pulmões outra vez. E a cada lágrima que eu deixo escapar dos meus olhos, é um sentimento perdido. É uma respiração sem sentindo, em um momento vazio. Cada lágrima que rasteja pelos caminhos do meu rosto, é uma saudade que machuca, mais do que um tiro. A cada lágrima que desliza por caminhos incertos, é meu coração pedindo tudo aquilo que ele perdeu de volta. É meu coração pedindo o seu carinho, batendo na porta (toda madrugada). Cada lágrima, significa algo para mim. E, essa que está escapando mais uma vez, está pedindo que você nunca me abandone de verdade, que nada do que planejamos tenha sido por brincadeiras de momento. Ela pede, que você ouça seu coração, que neste momento está pulsando descontroladamente mais uma vez, por ler cada linha que se perde entre as minhas inúmeras dúvidas, que se encaminham diante aos seus olhos. Que você faça a coisa certa, seja o que você acreditar que seja certo. Seja qual for o momento, seja qual for a resposta de tudo o que sonhamos um dia, através de uma tela de computador. Através de algum sonho escondido, ou de uma ligação não atendida. Eu espero que seu coração saiba por onde seguir, que outros corações encontrar e se aconchegar. Por mais que seja óbvio e, milhares de pessoas já tenham te dito as mesmas palavras, eu quero que você saiba: Eu te amo. E, mesmo que o tempo tome o lugar disso algum dia, saiba que o seu perfume articial, ou a sua risada desigual, sempre estarão na mais doce e linda lembrança de uma vida, da minha vida. Eu não vou agradecer nesse texto, mesmo porque o tempo fez questão de apagar algumas gratidões em relação as milhares de coisas que você já fez por mim. Não vou pedir desculpas, não desta vez, por saber que amar é humano, e mesmo que eu tenha errado, te amando tanto, eu faria tudo denovo. Eu daria a minha vida, se fosse preciso. Porque você é a razão de toda a minha existência. (amandp)

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Conclusões a parte.

É tão constante, que chega a ser irritante e ao mesmo tempo viciante. Por mais que o tempo passe, meu coração nunca vai deixar de te procurar, por entre os seus sonhos, ou talvez nos meus, mesmo. E, por milhares que tenham sido os textos inderessados à você, nunca.. nada vai conseguir descrever, o que você me fez sentir (ou talvez), ainda me faça sentir por você. Pela noite, eu escuto Roxette, como se houvesse alguma forma de te tirar ou afastar alguns segundos você da minha mente. É intrigante a música. Eu só sei que gosto da parte que ela diz "..Mas ouça seu coração, antes que ele lhe diga adeus." Pode parecer loucura isso, mas eu me acostumei a ouvir e aprender a lidar com o adeus. Então, hoje em dia, nem me importa (as vezes) escutá-lo ou não. Mesmo sabendo com uma certeza absoluta, que eu sempre o escuto. Prefiro a razão, mas uso somente o coração. E o pôr-do-sol, sempre me serviu de justificativa, para não me render à você. Por mais que seja estranho ou incompreensível, o pôr-do-sol, sempre me trouxe uma paz inconfundível e, só assim.. consigo afastar o desejo que você tinha (ou tem) sobre mim. Um dia, ou talvez nunca, eu consiga te manter longe o suficiente, para acreditar, que outros olhos podem me tocar. (amandp)




quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Alguma mágoa.

Vinha trazendo no coração uma mágoa antiga que só fazia doer. Não sabia o que fazer com ela. E como apertava... E como doía... Ficava ela ali no canto esquerdo, bem quieta. Dava os ares de sua graça nas horas mais impensáveis. E como manchava... E como mexia... Pulava no peito como bola desgovernada que desce a ladeira sem olhar para os lados. Queria esquecê-la. Queria traí-la. Trancá-la lá fora sem pena da chuva. Deixando-a molhar como pano de porta, que sem borda aos poucos se encharca. Queria poder juntá-la com as mãos e com desespero de marujo perdido, arrancá-la para fora do barco. Deixá-la à deriva em companhia das ondas. Ela que se salvasse. Que se afogasse lentamente na imensidão fria dos mares. De longe eu acenaria em meu iate invencível, lamentando por não ter feito isso há mais tempo. Feliz por ter extirpado todo o tumor. Chegaria em casa tranqüila, talvez cansada da viagem. Tomaria uma Novalgina e iria cheia de graça pra cama. Sonharia com cores impossíveis e palavras ainda perdidas. Acordaria plena. Descansada. Completamente feliz. Escreveria meus versos roubados do invisível e ouviria os sons capturados do mundo. Prosseguiria vivendo a procura do irreal e do permitido. E seria feliz se não fosse a falta que se alojaria no peito clamando pela mágoa uma vez perdida, a reclamar junto com a lua sua ausência. (Alice Venturi)


terça-feira, 14 de setembro de 2010

No dia em que ele foi embora.

Recordo-me claramente daquela madrugada. Eu já não pegava no sono há duas noites, pouco dormia desde que descobrira o seu segredo. O que viria depois? Levantou-se lentamente, calçou as botas sem preocupar-se em recolher os pertences espalhados pela casa. Percebi que tentou ousar um sutil e carinhoso toque em meu corpo. Em um seguinte gesto de mero carinho, cobriu-me com a coberta. Sua redenção. Eu carregava a certeza de que não estava partindo por não mais me desejar. Porém, nem toda certeza conforta o coração da gente. Abriu a porta lentamente e por ali nunca mais voltou. Nunca mais o vi. Nunca mais nos veríamos. Nunca mais nos vimos. Nunca mais. Nunca. Permaneci em silêncio sôfrego presenciando a cena diante da escuridão do quarto. Quando percebi sua distância, levantei e caminhei até a janela, observei friamente seu vulto atravessar a rua lá embaixo, dotado de uma pressa incomum, a pressa de se ir para lugar algum. Para se ir embora de si mesmo, era uma fuga. Não cedi. Não cedi a ele, nem cedi à decepção, nem cedi à eu mesma, enlouquecendo por dentro. Notei uma carta em cima de seu travesseiro ainda aquecido por seu corpo quente, nenhuma dor ou rancor havia em meu peito. Sem entender ao certo e sem apresentar resistência ao acontecido, abri e iniciei a leitura daquele bilhete escrito a seu próprio punho. A carta não indicava o destinatário e nem, sequer, o remetente, poderia ser endereçada à qualquer pessoa. Porém, era endereçada, eu sabia, a mim. E havia sido escrito através de suas mãos, através das mãos que eu ainda posso recordar. Ele escreveu:

"Eu gosto de você. Meus 850 anos passaram a possuir algum resquício de sentido desde o momento em que dirigi a palavra a você pela primeira vez. Porque eu gostei de você desde aquele dia, desde o sempre, desde o nosso sempre. Gosto de você e das suas mentiras. Na realidade, não sei ao certo se aprecio mais aquilo que você forja ser ou sua devoção ao parecer ser este outro alguém. Você é meu camaleão de rebeldia conformada a tombar somente impérios já massacrados. Você. Gosto da sua fúria contida entre um beijo e um abraço e entre a sua própria vontade. Gosto desse seu circo onde não há alegria de palhaços, desse seu carnaval sem lantejoulas e samba, e gosto de a ver quando dança sozinha na sala, pensando que não a estou observando, ao som de música alguma. Seu dançar é um poema, meu amor. Mas meu gostar é gélido. Você possuí um bocado de sonhos possíveis, mas, ao menos, ainda sabe como sonhar. Seu desejo maior é jamais parar de sonhar. Eu a conheço, um pouco. Me convoca a imaginar. Você nasceu somente metade. Uma metade nascida para que eu pudesse a completar. E a transbordar. Sua loucura é tão calculada, e seu passo é quase sempre errôneo. Você nem tem tanta força nem tanta alegria, mas você é aquilo que nasceu para ser. E com tamanha coragem, o é. Eu nasci para ser, mas jamais batalhei em meu nome. Jamais me olhei perante um espelho. Desisti. Como fiz inúmeras vezes antes, desisti. Desisti imaginando que o coração se acalmaria aos poucos, com o passar dos séculos. Quando o tempo se fez negro, você, que é fraca, alcançou a luz. Quando despenquei ao fundo de um poço, eu, que sou forte, cruzei os braços e, solitário, chorei. Gosto porque você não é e nunca será uma rainha, uma condessa ou uma nobre dama da sociedade. Eu gosto de você pois é, entre tantas, a mais mulher de todas. A única que capaz de em mim chegar. Gosto de você por cada um de seus encantadores defeitos que, de tanto amor, eu transformei em qualidades. Gosto de você tanto quanto é preciso gostar para o poder chamar "amor". Eu amo você tanto quanto se pode amar alguém que não a gente mesmo, e espero que isso baste para você me entender agora. Você está acordada ao meu lado neste exato momento, fingindo dormir. Olhos arregalados percorrendo cada centímetro desta parede vazia. Está terrivelmente assustada. Eu estou mais. Posso te ver, meu amor. A parede não responderá suas perguntas, as nossas perguntas. Tampouco eu. Tampouco você. Tampouco vida porque esta ditadora dispensa a explicação. Devemos aprender por nós mesmos.
Gosto do jeito com o qual me olha, como se fosse eu todo o mistério sagrado contido em seu infanto olhar. Não há nada de novo em mim, a não ser você que será sempre meu futuro e meu passado de agora em diante.

Por quê? — Eu pergunto. Por quê? — Você pergunta.

Os homens são sempre covardes, agora chegou a minha vez. Por isso, vou partir.
A vida agraciou-me com a força de poder suportar a eternidade de uma vida, mas não concedeu-me a força de suportar a perda de um amor.

Eu não sei. Você não sabe. Nós não sabemos. Nunca saberemos." (Chana de Moura)

Só no sertanejo.

Amo Noite e Dia - Jorge e Mateus

De Tanto Te Querer - Jorge e Mateus

Onde Haja Sol - Jorge e Mateus

Eu Respiro Você - Jorge e Mateus

Voa Beija-Flor - Jorge e Mateus

Tarde Demais - Cesar Menotti e Fabiano

Como Um Anjo - Cesar Menotti e Fabiano

Ciumenta - Cesar Menotti e Fabiano

Leilão - Cesar Menotti e Fabiano

Beijo, Me Liga - Michel Teló

Fugidinha - Michel Teló

Amanhã Sei Lá - Michel Teló

Larga de Bobeira - Michel Teló

Sertanejo - História

As músicas caipira e/ou sertaneja são grupos musicais no Brasil associados à música produzida no país, a partir da década de 1920, por compositores rurais e urbanos, outrora chamada genericamente de modas, toadas, cateretês, chulas, emboladas e batuques, cujo som da viola é predominante.
O folclorista Cornélio Pires conheceu a música caipira, no seu estado original, nas fazendas do interior do Estado de São Paulo e assim a descreveu em seu livro "Conversas ao pé do Fogo":

-"Sua música se caracteriza por suas letras românticas, por um canto triste que comove e lembra a senzala e a tapera" mas sua dança é alegre".

Cornélio Pires em seu livro "Sambas e Cateretês", recolheu letras de música cantadas nas fazendas do interior do estado de São Paulo no início do século XX, antes de existir a música caipira comercial e gravada em discos. Sem o livro "Sambas e Cateretês" estas composições teriam caído no esquecimento.

Inicialmente tal estilo de música foi propagado por uma série de duplas, com a utilização de violas e dueto vocal. Esta tradição segue até os dias atuais, tendo a dupla geralmente caracterizada por cantores com voz tenor (mais aguda), nasal e uso acentuado de um falsete típico. Enquanto o estilo vocal manteve-se relativamente estável ao longo das décadas, o ritmo, a instrumentação e o contorno melódico incorporaram aos poucos elementos de gêneros disseminados pela indústria cultural.
Destacaram-se inicialmente, entre as duplas pioneiras nas gravações em disco, Zico Dias e Ferrinho, Laureano e Soares, Mandi e Sorocabinha e Mariano e Caçula. Foram as primeiras duplas a cantar principalmente as chamadas modas de viola, de temática principalmente ligada à realidade cotidiana - casos de "A Revolução Getúlio Vargas" e "A Morte de João Pessoa", composições gravadas pelo duo Zico Dias e Ferrinho, em 1930, e "A Crise" e "A Carestia", modas de viola gravadas por Mandi e Sorocabinha, em 1934. Gradualmente, as modificações melódicas e temáticas (do rural para o urbano) e a adição de novos instrumentos musicais consolidaram, na década de 1980, um novo estilo moderno da música sertaneja, chamado hoje de "sertanejo romântico" - primeiro gênero de massa produzido e consumido no Brasil, sem o caráter geralmente épico ou satírico-moralista e menos frequentemente, lírico do "sertaneja de raiz".

Sertanejo também é música, vai..

Eu acordei hoje, com uma vontade enorme de ouvir música sertaneja, e como diz o post de hoje: Sertanejo também é música. Tudo bem, que eu sou apaixonada pelas internacionais e, acho que já disse isso aqui. Mas, tem vezes que me dá uns ataques, e aí eu corro para esse tipo de música. (Que eu amo, quase sempre ou nunca), ainda não decidi se gosto mesmo. Mas os ritmos eu adoro. Bom, tem dois tipos de sertanejo, pelo que eu já percebi. O sertanejo universitário, que inclui Luan Santana até Michel Teló, que são os que estão em alta agora. E o sertanejo comum, que a maioria das pessoas escutam, que vai de Jorge e Mateus à César Menotti e Fabiano. Bom, seja qual for, eu gosto dos dois tipos. E as vezes é bom, entrar nessa onda de música "caipira." Nos dois próximos posts, eu vou colocar mais de 5 músicas sertanejas, e falando sobre músicas assim.
E nesse exatmo momento eu estou ouvindo Jorge e Mateus - Amo Noite e Dia. Estou cantando aqui, imaginem só..

Beijos.

sábado, 11 de setembro de 2010

O albúm de fotografias.

As cinzas da noite espalhavam em brasa no quarto de Cícera.

Toda a solidão de uma vida oprimida entre suas coxas lhe ardia. A televisão a convidava para comprar uma nova marca de detergente, sabonete e palha de aço. Mas, para viver a sua vida nunca, never more. Casara cedo, muito jovem e tola. Não conhecia nada da vida. Cria no noivo, experiente e de olhar interessado, penetrante... Acreditava que ele poderia fazê-la a mulher mais feliz do mundo. Não o conseguiu. Teria sido sua culpa? Há anos, reclusa à vida doméstica: passava, encerava, cozia, pregava botões e cerzia as meias. Em troca de quê? Todos os dias, rádio na cozinha, lamentos sonoros de amor eterno respingados a óleo quente da frigideira, comida no forno, lavagem de cuecas e muita, muita, muita vista grossa...

À tardinha, com almofadas embaixo dos cotovelos, reclinava-se à janela sisuda a comparar a sua vida com a dos passantes. A visão de uma mulher magra e jovem lhe era imperdoável, capaz de estragar até o fim de semana. Roia as unhas. Revolvia gavetas, revolvia gavetas, procurando nem ela sabia o quê. Chorava nos portais da cozinha. Chorava por detrás das portas. Chorava. Cheirava esmaltes. No banho, perdia horas se ensaboando, se esfregando, catando o surro, sensação de sujeira, muita sujeira. Cuidava das plantas no jardim, matava formigas, caçava baratas, limpava ratoeiras...

Um dia, recebeu um telefonema diferente: seu marido sofrera um grave acidente. Morrera! Solicitavam-na para fazer o reconhecimento do corpo. Desligou o telefone e poisou-o no console. Não chorou. Não sabia o que pensar. Não sabia o que fazer. Não sabia para onde ir. Não sabia a quem procurar. Não sabia nada de coisa alguma.


Foi ao quarto, ficou de quatro e pegou embaixo da cama uma encadernação vermelha amarrada com uma fita puída. Abriu-a. Era um álbum de fotografias. Pequeno, feito de cartolina, comido por cupins, cada página separada por papel manteiga amarelado. As fotos, à medida que passava as páginas, caíam pesadas. Ela as recompunha. Fitava-as. Não, não as reconhecia, não reconhecia nada e nem ninguém. Sorriu aliviada e gargalhou com uma estranha sensação de liberdade. (Raymundo Netto)

O último salto.

Ela fechou os olhos e ergueu os braços para o céu cinza, esperando a chuva chegar. Ficou daquele jeito por exatamente 3 minutos até sentir a primeira gota, e sorriu. Continuou sorrindo enquanto as gotas finas engrossavam, ensopando os cachos leves de seu cabelo e seu vestido azul. Tentou abrir os olhos, mas as gotas de chuva escorriam pelo seu rosto e caiam salgadas nos olhos, fazendo arder. Abaixou os braços para limpar o sal das gotas. Quando abriu os olhos, parecia que o céu tinha decido até ali junto com a chuva. Olhou pra baixo e fitou as ondas agitadas. Ela também estava agitada. Era tudo cinza e pesado a sua volta. O céu estava cinza e pesado, a chuva começava a ficar pesada, assim como seus cabelos encharcados e seu vestido azul. Pensou ter ouvido alguém gritar seu nome na tempestade, mas sabia que não. Ninguém poderia ter seguido ela até ali. Aspirou o ar bem fundo até inundar seus pulmões de ar. O cheiro da água salgada e chuva era delicioso. Soltou o ar e aspirou novamente. Ia sentir falta do cheiro salobre de mar. Soltou e aspirou mais uma vez, na esperança de prender aquele cheiro lá dentro. Ouviu seu nome no vento mais uma vez. Não era sua imaginação. Olhou para trás e viu um borrão de luz em meio a torrente de água que caia do céu. Talvez alguém a tivesse seguido. O vento rugia em seus ouvidos, e a confusão de sons era grande.
Aspirou uma última vez, o máximo que pode, e saltou. Foi contra o impulso de fechar os olhos. Queria assistir os 20 metros da queda.

Segurou as barras do vestido que teimavam em subir com o vento.

A pele ficou dormente quando mergulhou nas águas geladas do oceano. Pelo frio e pela força do impacto. Com o choque acabou aspirando muita água salgada que ardeu na garganta. Já não via muita coisa lá em baixo. A água espumava ao seu redor, e os olhos também ardiam. No último segundo sentiu medo. Quis nadar de volta à superfície, quis viver.

Uma onda desavisada a arremessou contra o penhasco, e ela não viu mais nada.

Em questão de segundos a chuva lá em cima cessou, o ventou parou de rugir e as ondas se acalmaram. A natureza do penhasco fez seu minuto de silencio. Lá de cima se via apenas o vestido azul entre as ondas vermelhas de sangue.
Então o vento voltou a soprar e as ondas se agitaram novamente. E as nuvens cinzas de chuva se distraíram por apenas um segundo, quando o sol aproveitou para lançar um raio de luz para iluminar as lágrimas de quem fora deixado para trás. (Bruna Luizi Coletti)




sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Máscaras.

Há mulheres que, por mais que as pesquisemos, não têm interior, são puras máscaras. É digno de pena o homem que se envolve com estes seres quase espectrais, inevitavelmente insatisfatórios, mas precisamente eles são capazes de despertar da maneira mais intensa o desejo do homem: ele procura a sua alma - e continua procurando para sempre. (Friedrich Nietzsche)



Friedrich Nietzsche - part II

A vantagem de ter péssima memória é divertir-se muitas vezes com as mesmas coisas boas como se fosse a primeira vez. (Friedrich Nietzsche)

Fiquei magoado, não por me teres mentido, mas por não poder voltar a acreditar-te.

Há sempre alguma loucura no amor. Mas há sempre um pouco de razão na loucura.

Não há fatos eternos, como não há verdades absolutas.

É mais fácil lidar com uma má consciência do que com uma má reputação.

Temos a arte para não morrer da verdade.

É mais difícil ferir a nossa vaidade justamente quando foi ferido o nosso orgulho.

Friedrich Nietzsche.

Friedrich Nietzsche, nasceu em 1844 na Alemanha numa cidade conhecida por Röcken. A sua família era luterana e o seu destino era ser pastor como seu pai. Nietzsche perde a fé durante a adolescência, e os estudos de filologia combatem com o que aprendeu sobre teológia: Durante os seus estudos na universidade de Leipzig, a sua vocação filosófica cresce. Foi um aluno brilhante, dotado de sólida formação clássica, e aos 25 anos é nomeado professor de Filologia na universidade de Basiléia.

Durante dez anos desenvolveu a sua filosófia em contacto com pensamento grego antigo. Em 1879 seu estado de saúde obriga-o a deixar de ser professor. Sua voz ficou inaudível. Começou uma vida errante em busca de um clima favorável tanto para sua saúde como para seu pensamento (Veneza, Gênova, Turim, Nice, Sils-Maria...)

Em 1882, começa a escrever o Assim Falou Zaratustra. Nietzsche não cessa de escrever com um ritmo crescente. Este período termina brutalmente em 3 de Janeiro de 1889 com uma "crise de loucura" que, durou até à sua morte, coloca-o sob a tutela da sua mãe e sua irmã.

Estudos recentes atribuem a sua morte um cancro do cérebro, que eventualmente pode ter origem sifilítica. Sua irmã falseou seus escritos após a sua morte para apoiar uma causa anti-semita. Falácia, tendo em vista a repulsa de Nietzsche ao anti-semitismo em seus escritos.
O sucesso de Nietzsche, entretanto, sobreveio quando um professor dinamarquês leu a sua obra Assim Falou Zaratustra e, por conseguinte, tratou de difundi-la, em 1888. Muitos estudiosos da época tentaram localizar os momentos que Nietzsche escrevia sob crises nervosas ou sob efeito de drogas (Nietzsche estudou biologia e tentava descobrir sua própria maneira de minimizar os efeitos da sua doença).



Fonte: Pensador.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Tão estranho, tão lindo.

Incrível encontrar um encaixe tão perfeito. Supreendente, encontrar um amor tão de repente. Sonho com o para sempre e nem percebo que o que estamos vivendo juntos já se torna eterno, por cada segundo que respirei ao seu lado. É como um sopro de vida estar amando e estar vivendo como nunca imaginei viver ao lado de alguém. E, por mais que milhares de pessoas já tenham passado e pousado como uma borboleta no meu coração, você foi o único que conseguiu roubar a minha mais doce inspiração. Trouxe com você cada detalhe, que faltava no meu dia-a-dia, me entregou o mais belo amor e, me presenteou com o mais profundo sentimento. Talvez eu nunca entenda o que isso significa, o que sentir tantas borboletas rodiarem o meu estômago signifique, mas a única coisa que eu consigo compreender, é que sem você não se dá para viver. Meus sonhos dependem de cada passo seu, e a minha vida de um Romeu. (amandp)




É, esse mesmo.

E o medo talvez não me deixe sair do lugar, exatamente esse medo, o medo de errar. (amandp)


five,five,five,five and five.

Broken - Lifehouse

Infinitas Possibilidades - Forfun

How Low - Ludacris e Shawnna

What You Want - Mase

Eternal Flame - Atomic Kitten

Frases de escritores brasileiros.

O amor é a melhor música na partitura da vida. Sem ele você será um eterno desafinado no imenso coral da humanidade. (Roque Schneider)

Felicidade é a certeza de que a nossa vida não está se passando inutilmente. (Erico Verissimo)

Não deixe de fazer algo que não gosta devido a falta de tempo, a única falta que terá, será desse tempo que infelizmente não voltará mais. (Mário Quintana)

O medo de sofrer é pior do que o próprio sofrimento. E nenhum coração jamais sofreu quando foi em busca de seus sonhos. (Paulo Coelho)

Sim, minha força está na solidão. Não tenho medo de chuvas tempestivas, nem das grandes ventanias soltas. Pois eu também sou o escuro da noite. (Clarice Lispector)

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Perfeito.

Quando todas as lembranças voltam a mente, tudo parece ser confuso. Nós insistimos em apagar sentimentos que são verdadeiros e, quando eles somem por instantes achamos que acabou, quando por frações de segundos eles voltam. Tudo seria tão mais fácil se eu soubesse lidar com isso, eu não quero definir hoje, não hoje. Parece complicado entender coisas que existem dentro de nós. Parece estranho ter que digitar e saber que qualquer coisa que eu escreva é lembrando do seu sorriso naquela foto que eu amava, do seu cabelo que eu detestava (quase nunca). Seria tão mais fácil se você ao menos fechasse os olhos e lembrasse do passado, e sorrisse feito bobo, como eu estou sorrindo agora. Se tudo fosse do nosso jeito.. seria perfeito. E por mais que pareça difícil para você, é pior para mim.. continuar lembrando de coisas, momentos, razões, sentimentos, lágrimas, angústias, raivas.. que persistem em viver em uma mente complicada como a minha. Que insistem em viver em um pensamento.. que sufoca segredos, como o meu. (amandp)



segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Texto - Charles C.

Cada um tem de mim exatamente o que cativou, e cada um é responsável pelo que cativou, não suporto falsidade e mentira, a verdade pode machucar, mas é sempre mais digna. Bom mesmo é ir a luta com determinação, abraçar a vida e viver com paixão. Perder com classe e vencer com ousadia, pois o triunfo pertence a quem mais se atreve e a vida é muito para ser insignificante. Eu faço e abuso da felicidade e não desisto dos meus sonhos. O mundo está nas mãos daqueles que tem coragem de sonhar e correr o risco de viver seus sonhos. (Charles Chaplin)

Charles Chaplin - part II

A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos. (Charles Chaplin)

A persistência é o caminho do êxito. (Charles Chaplin)

A vida é maravilhosa se não se tem medo dela. (Charles Chaplin)

Num filme o que importa não é a realidade, mas o que dela possa extrair a imaginação.
(Charles Chaplin)

A humanidade não se divide em heróis e tiranos. As suas paixões, boas e más, foram-lhe dadas pela sociedade, não pela natureza. (Charles Chaplin)

Creio no riso e nas lágrimas como antídotos contra o ódio e o terror. (Charles Chaplin)

Charles Chaplin

Sir Charles “Charlie” Spencer Chaplin foi o mais famoso ator dos primeiros momentos do cinema hollywoodiano, e posteriormente um notável diretor. No Brasil é também conhecido como Carlitos (equivalente a Charlie), nome de um dos seus personagens mais conhecidos. Chaplin foi uma das personalidades mais criativas da era do cinema mudo; ele atuou, dirigiu, escreveu, produziu e eventualmente financiou seus próprios filmes. Chaplin, cujo quociente de inteligência era de 140, foi também um talentoso jogador de xadrez e chegou a enfrentar o campeão americano Samuel Reshevsky. Nasceu em Walworth, Londres, dos pais Sr. Charles e Hannah Harriette Hill, ambos animadores do Music Hall.
Seu principal personagem foi O Vagabundo (The Tramp): um andarilho pobretão com as maneiras refinadas e a dignidade de um cavalheiro, vestindo um casaco firme e esgarçado, calças e sapatos desgastados e mais largos que o seu número, um chapéu-coco ou cartola, uma bengala de bambu e sua marca pessoal, um pequeno bigode. Chaplin iniciou sua carreira como mímico, fazendo excursões para apresentar sua arte. Em 1913, durante uma de suas viagens pelo mundo, este grande ator conheceu o cineasta Mack Sennett, em Nova York, que o contratou para estrelar seus filmes.
Em 1918, no auge de seu sucesso, ele abriu sua própria empresa cinematográfica, e, a partir daí, fazia seus próprios roteiros e dirigia seus filmes. Crítico ferrenho da sociedade, ele não se cansava de denunciar os grandes problemas sociais, tais como a miséria e o desemprego. Produziu grandes obras como: O Circo, Rua de Paz e Luzes da Cidade.
Adepto ao cinema mudo, o também cineasta, era contra o surgimento do cinema sonoro, mas como grande artista que era, logo se adaptou e voltou a produzir verdadeiras obras primas: O Grande Ditador, Tempos Modernos e Luzes da Ribalta.

Na década de 1930 seus filmes foram proibidos na Alemanha nazista, pois foram considerados subversivos e contrários a moral e aos bons costumes. Porém, na verdade, representavam uma crítica ao sistema capitalista, à repressão, à ditadura e ao sistema autoritário que vigorava na Alemanha no período.
Em 1965, publicou sua autobiografia, Minha Vida. Em 1977, na noite de Natal, o mundo perdeu um dos grandes representantes da história do cinema.



Fonte: Pensador

Compreensão complicada.

Eu escuto tantas músicas, e no fundo a sua voz persiste nelas. Eu convivo com tantos ideais, com tantos sonhos e parece que no fundo, eu te enxergo fazendo cada coisa pequena e com uma importância enorme, comigo. O que eu sinto agora, ninguém precisa entender. O que eu estou sentindo ninguém precisa sentir para crer. Porque sinceramente? É impossível conseguir compreender sentimentos mortos que renascem das cinzas, quando você menos espera. (amandp)


Apenas ser.

Eu queria ser apenas uma flor, sem cheiro, sem cor. Eu queria apenas voar, sem sair do lugar e não saber como voltar. Eu queria ser incolor e conseguir achar graças em coisas que são apenas objetos. Eu queria ser falsa, como algumas coisas não são reais, como os contos de fadas. Eu queria apenas não existir e conseguir sentir enfim, tudo o que eu sempre busquei dentro de mim, só que em outros olhos castanhos escuros. Eu deveria sentir seu calor por perto, quando ouvisse a nossa música e isso não ocorre mais. Eu deveria sentir uma paz enorme, quando enxergasse em outras pessoas o que eu enxergava em você, mas isso não me proporciona paz alguma. Eu queria ser apenas o vento, ou a chuva. Queria ser apenas o sol ou as nuvens. Brotar de algo real, e não me enganar novamente com sentimentos recentes. Eu queria apenas não ter com quem parecer. Queria poder mudar, sem ter medo de errar. Eu queria apenas, poder ser quem eu sou sem ninguém percerber que continuei a viver, depois de perder você. (amandp)


sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Sexta - songs

Eu parei um pouco de postar as "5" músicas de todos os dias, porque eu precisava postar sobre os cantores também, mas depois eu faço isso ok? As cinco de hoje:

Só Quero Você - Cluster
Morena - Scracho
Minha Paz - Glória
A Sua Maneira - Capital Inicial
Dança Comigo - Catch Side

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Eu te diria; mas..

Eu te diria meus pontos fracos, só pra deixar você tocar todos eles. Mas eu prefiro, continuar te dizendo que não existe algo que me deixe idiota o tempo todo, e faça tudo o que você quiser. Poderia te contar meus segredos, mas eu prefiro te deixar curioso e com um mistério entre nós dois. Eu poderia dizer que é você que eu penso todas as noites e que não existe ninguém no mundo, hoje, que eu queira.. mais do que eu te quero. Mas eu prefiro, que você me encontre no meio de alguma multidão por aí no mundo, em algum momento perdido no tempo; prefiro que você me encontre, assim, como hoje te encontrei nos meus sonhos.